Iporá, cidade localizada na região Oeste de Goiás , enfrenta a maior crise hídrica de sua história, consequência direta da pior estimativa registrada no Brasil em 44 anos, informam especialistas. O Ribeirão Santo Antônio, que historicamente abastecia a cidade, reduziu drasticamente sua vazão e não consegue mais atender a demanda. A falta de chuvas, que já se estende por mais de 160 dias, agravou a situação.
Diante desse cenário, a Saneago, empresa responsável pelo abastecimento de água, iniciou uma nova captura no córrego Tamanduá e no Lago Pôr do Sol, áreas que também apresentam níveis muito abaixo do normal. Segundo informações, técnicos da Saneago estão executando a interligação no Lago Pôr do Sol para garantir o reforço no sistema de abastecimento de água da cidade. A coleta do gerenciamento, que terá um vazão de 20 litros por segundo, já deve começar a operar nesta terça-feira, 8 de outubro.
Apesar dos esforços, a empresa não se pronunciou oficialmente sobre as medidas emergenciais, mas o trabalho é evidente, sendo amplamente compartilhado em redes sociais pelos moradores. A crise tem afetado a rotina da população, que enfrenta o racionamento e a necessidade urgente de reduzir o consumo
A Saneago ressalta que a colaboração de todos é fundamental para evitar o agravamento da crise até que as chuvas voltem. “Até que o período de estimativa se encerre, é imprescindível que todos diminuam o seu consumo, evitando o desperdício de água”, informou a empresa em comunicado anterior.
A situação em Iporá reflete um problema que atinge diversas regiões do país, onde a combinação da escassez de chuvas e o aumento da demanda por água tem sido colocada em execução dos recursos hídricos.
Na tarde de hoje, foram significativos os depoimentos na RDR sobre os problemas decorrentes da seca. É a natureza cobrando as ações nefastas do homem, que derrota tudo.
