Dengue em Iporá: Mais de mil casos preocupa a secretaria de saúde

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Mal as chuvas começaram e os casos de DENGUE já explodem em Iporá, a informação vem da Secretaria Municipal de Saúde, segundo boletim recém-divulgado, Iporá registra no momento 1 mil 126 casos da Doença.

A preocupação maior da Secretaria Municipal de Saúde é que a DENGUE mata, já provocou mortes em Iporá e, isso pode voltar a acontecer caso haja um descuido no controle.

Nesta época do ano, altas temperaturas e chuvas favorecem o aumento da população do vetor com um duplo resultado: em contato com a água das chuvas, os ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos transmissores (Aedes aegypti). Ao mesmo tempo, com as chuvas, aumenta a oferta de criadouros para as fêmeas do Aedes colocarem seus ovos, explicam os especialistas

Sintomas e tratamento da dengue

Os sintomas são febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, associada a dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. “Perda de apetite, náuseas, vômitos e diarreia não volumosa podem estar presentes, mas são menos frequentes”, explica a especialista.

“O atendimento médico deve ser iniciado assim que aparecerem os primeiros sinais, pois com o devido acompanhamento profissional é possível identificar sinais de agravamento da doença. E é importante ressaltar que nos casos de dengue não é recomendado o uso do ácido acetil salicílico (AAS), devido ao risco de hemorragia. Os medicamentos precisam ser prescritos pelo médico. É preciso fazer repouso absoluto e beber bastante água”, afirma a especialista.

Com a escalada dos casos de dengue nesta época, as medidas de contenção da proliferação do mosquito da dengue são muito importantes e devem ser adotadas por todos. No combate a DENGUE, explica a Secretária, é primordial a participação da população.

Medidas de combate

Deve-se observar lugares que podem acumular água parada, como em caixas d’água mal tampadas, carros e pneus abandonados e até mesmo em lixos e folhas nas ruas e calçadas.

Nesse sentido, é preciso manter bem tampadas caixas, tonéis e barris de água, e colocar o lixo em sacos plásticos, com a lixeira sempre bem fechada, sem qualquer acúmulo de água.
Além disso, garrafas de vidro ou plástico devem estar com a boca para baixo; os pratinhos ou vasos de planta devem ter areia até a borda; as calhas precisam ser limpas com regularidade.