A cidade de Iporá foi destaque neste mês de julho como uma das sedes do Programa Acelerar Previdenciário, iniciativa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), que tem como objetivo agilizar o julgamento de processos relacionados a benefícios previdenciários, especialmente os de natureza rural.
Nos dias 14 e 15, a Comarca de Iporá recebeu o mutirão, que nesta edição precisou ser transferido para o prédio da UNIPORÁ (antiga FAI), devido às reformas em andamento no fórum local. A expectativa é de que cerca de 250 audiências sejam realizadas ao longo dos dois dias.
Coordenado localmente pelo juiz Raígor Borges, titular da 2ª Vara de Iporá, o trabalho é parte de um esforço conjunto de oito magistradas e magistrados designados pelo presidente do TJGO, desembargador Leandro Crispim, conforme o Decreto Judiciário nº 3.114/2025. A designação dos juízes para o programa não compromete o andamento das atividades em suas respectivas comarcas.
Além de Iporá, o mutirão também acontece nas comarcas de Itapuranga, Itapirapuã e Jussara, com atividades programadas para os dias 14, 15, 17, 18, 21 e 22 de julho. Integram o grupo de magistrados mobilizados para o Acelerar Previdenciário os juízes Joviano Carneiro Neto (Goiânia), João Corrêa de Azevedo Neto (Ipameri), Rafael Machado de Souza (Montes Claros de Goiás), Rodrigo Victor Foureaux Soares (Valparaíso de Goiás), Francisco Gonçalves Saboia Neto (Águas Lindas de Goiás), Mariana Amaral de Almeida Araújo (Pirenópolis), Vinícius de Castro Borges (Caldas Novas) e Marcella Sampaio Santos (Formosa).
Em Iporá, participaram diretamente do atendimento aos processos os juízes Dr. Joviano, Dr. Rafael Machado, Dr. João Correia e Dr. Rodrigo Foureaux. O foco do mutirão são as ações que envolvem pedidos de aposentadoria rural, pensão por morte, auxílio-doença e outros benefícios vinculados ao INSS.
A realização do mutirão representa um ganho significativo para a população do Oeste Goiano, que muitas vezes enfrenta dificuldades no acesso célere à Justiça. Com o Acelerar Previdenciário, a expectativa é reduzir a fila de espera e garantir mais dignidade aos cidadãos que dependem desses benefícios para manter sua subsistência.
