O Tribunal do Júri Popular da Comarca de Iporá vivenciou um caso inusitado, que remonta a 2018. No banco dos réus encontra-se um advogado que atua também na área criminal e que já defendeu inúmeros acusados, Vascolcelos Paes Balduino, mais conhecido como Doutor Vasco. O caso em questão ocorreu em 14 de maio de 2018, por volta das 16 horas, em frente à Delegacia de Polícia de Iporá.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o incidente envolveu uma tentativa de homicídio, tendo como vítima Danilo Rocha Silva. A acusação alega que Doutor Vasco teria utilizado uma espingarda, uma arma de fogo, para efetuar disparos contra a vítima. No entanto, a defesa do acusado sustenta que os tiros foram disparados com o objetivo de intimidar a vítima, não com a intenção de matá-la.
A sessão do Júri Popular está sob a presidência do Juiz Wander Soares, e a acusação está a cargo do Promotor de Justiça Rodrigo Correia Batista, um ex-militar e filho do ex-comandante da PM em Iporá, o Coronel Batista. Na defesa, o próprio réu, Doutor Vasco, além dos advogados Palmestron Cabral e Eder Furtado.
Esse julgamento exemplifica as complexidades e desafios que o sistema legal enfrenta na busca pela justiça e pela determinação dos fatos em casos controversos como esse. A comunidade está acompanhando de perto os desdobramentos deste caso, que tem gerado grande interesse na região.
