Nesta sexta-feira, dia 14, foram encerradas as sessões ordinárias na Câmara de Vereadores de Iporá com a aprovação de um controverso projeto do Executivo sobre o reajuste salarial dos agentes públicos: prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais. O projeto, que tramitou e foi votado em três sessões, gerou intensa discussão tanto entre os vereadores quanto nas redes sociais, onde muitas críticas foram direcionadas à medida.
O vereador Samuel Queirós, que votou favoravelmente ao aumento, procurado por nossa reportagem, RDR para explicar seu posicionamento. Ele destacou que a matéria é prevista em lei e que o reajuste não beneficiará diretamente os atuais ocupantes dos cargos, mas sim os eleitos para o próximo mandato. Segundo Queirós, o aumento é uma obrigação legal. Com a aprovação, os salários serão ajustados da seguinte forma:
Vereadores: R$ 9.901,91
Prefeito: R$ 30.645,44
Vice-Prefeito: R$ 12.258,17
Secretários Municipais: R$ 9.901,91 (igual ao dos vereadores)
A votação do reajuste foi marcada por divergências significativas. Três vereadores se posicionaram contra desde a primeira sessão: Moisés Magalhães, Viviane Specian e Heb Keller. O vereador Carlos Eduardo (Dudu), que esteve ausente na primeira sessão, votou contra a medida nas duas vezes seguintes. Os demais vereadores se manifestaram favoravelmente ao reajuste em todas as votações.
O reajuste salarial para os agentes públicos de Iporá agora passa a vigorar para o próximo mandato, cumprindo uma exigência legal, mas não sem deixar um rastro de polêmica e insatisfação entre a população, que expressou seu descontentamento principalmente nas redes sociais.
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