Polícia civil de Iporá prende suspeitos de extorsão, juiz manda soltar pouco depois

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Um homem de 54 anos em Iporá, estava sendo vítima de extorsão, por ter os supostos autores a posse de fotos nua dele, dois homens foram presos, um deles era enteado da vítima e outro se passava por advogado.
O juiz Wander Soares Fonseca, após analisar o caso, decidiu mandar soltar os suspeitos, com o fundamento de ausência de perigo com a liberdade, aplicando as condições de não se ausentarem da comarca, devendo comparecer em juízo, e com isso, vão responder em liberdade. Antes da decisão, não foram ouvidos a defesa dos acusados e nem o Ministério Público quando da comunicação do flagrante.

Sobre o caso

A prisão em flagrante, foi feita por agentes da Delegacia de Polícia (DP) de Iporá, com apoio do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc), quarta-feira (10), depois que a vitima informou o ocorrido, e estavam exigindo a transferência de quase R$ 3 mil para que não tivesse fotografias íntimas publicadas. Segundo o reclamante, dias atrás já teria realizado a transferência de R$ 1 mil e o golpista continuava a exigir mais dinheiro. Após isso, a vítima bloqueou o número do golpista e não fez mais contato.

Após a investigação, rapidamente os policiais chegaram até aos suspeitos, um homem de 26 anos foi identificado e preso em flagrante, no Bairro do Sossego, e segundo informações da delegacia, ele acabou por confessar o crime, e inclusive revelou que o mandante da empreitada seria o enteado da própria vítima.

Conforme apurou a polícia, o homem tinha conhecimento que seu padrasto já tinha sido vitima de um golpe orquestrado por outros, e assim, contactou o seu comparsa, e inicialmente foi exigido da vítima a transferência de R$ 2 mil.

No decorrer da extorsão, o enteado repassava todas as informações relativas à rotina e vida pessoal da vítima, como forma de constrangimento e pressão psicológica, de modo a persuadir a vítima a realizar o pagamento da quantia exigida o mais rápido possível, o que somente não ocorreu em virtude da rápida ação dos policiais civis, que interromperam a prática delitiva.

Em interrogatório o enteado informou que a vítima lhe devia R$ 2 mil e que planejou as extorsões na tentativa de receber os valores da dívida.

O telefone usado para aplicar o golpe foi apreendido. Agora, ambos responderão pelo crime de extorsão majorada na forma tentada.

Reportagem: Pedro Claudio – DRT/GO 1538 – Rádio Rio Claro

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