Posseiros de Iporá denunciam possível golpe em regularização de terrenos com apoio institucional

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O morador de Iporá, José Cândido Rosa, que ocupa há nove anos um lote urbano na área conhecida como Val Passarinho, próximo ao Tiro de Guerra, denuncia ter sido vítima de um suposto golpe. Ele e outras dezenas de famílias da região buscam há anos a regularização de seus terrenos, adquiridos de forma informal.

Em 2021, um grupo vindo de Goiânia, com o apoio da Prefeitura de Iporá, se propôs a auxiliar essas famílias na obtenção das escrituras de seus terrenos. Na época, foram realizadas diversas campanhas de divulgação, incluindo carros de som, panfletos e até entrevistas na imprensa local, chamando os interessados para resolver as pendências burocráticas e garantir a posse legal de suas propriedades.

Contudo, o serviço prometido não era gratuito. Os moradores foram orientados a pagar uma taxa, parcelada em até 10 vezes de R$ 150,00, para cobrir os custos administrativos do grupo responsável pela regularização. A expectativa era de que, com o suporte da Prefeitura, a situação fosse resolvida rapidamente.

Entretanto, em 2024, quase três anos após o pagamento do valor total de R$ 1.500,00, a regularização ainda não ocorreu. O Sr. José Cândido Rosa, um dos prejudicados, procurou a Delegacia de Polícia para registrar uma reclamação formal, com o objetivo de obter respostas ou ressarcimento.

Ele relata que os boletos pagos estavam em nome da Associação Brasileira de Moradia, e agora, sem solução à vista, busca que o processo seja concluído ou que o dinheiro investido seja devolvido. O caso tem mobilizado outros moradores que também se sentem lesados e que exigem uma resposta das autoridades locais.

Nossa reportagem verificou, trata-se da Associação Habitacional Brasileira de Moradia, uma organização descrita como sem fins lucrativos que sem a sigla AHAB-BRASIL representada por Jhoanatta Alves Guimarães.
Entramos em contato via WhatsApp e estamos no aguardo de uma resposta.

Foto José Cândido