Moradores de um prédio, em Goiânia, passaram por uma noite assustadora depois que uma rua desmoronou, na madrugada desta segunda – feira (15). Em entrevistas, eles relatam que, primeiro, ouviram um barulho muito alto e, depois, tiveram que sair às pressas de suas casas, como forma preventiva de segurança.
O buraco engoliu a calçada e parte da rua 1128, no Setor Marista. A cratera se formou em frente a construção de um prédio residencial e ao lado do edifício evacuado durante a madrugada. Segundo a Defesa Civil, alguns moradores foram para a casa de parentes e outros para um hotel, custeado pela incorporadora responsável pela obra.
“Foi feita a evacuação do prédio de forma preventiva e acionado os responsáveis pela obra, que se comprometeram a pagar hotel para os moradores até serem feitos os estudos técnicos e as intervenções necessárias para garantir a segurança de todos”, explicou a Defesa Civil.
A Opus Incorporadora, responsável pela construção, disse que está investigando as causas do incidente e que equipes técnicas da empresa também tentam reparar todos os danos.
Outro prédio, localizado na rua 1127, foi evacuado durante a manhã. A decisão foi conjunta da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e da incorporadora. Segundo a empresa, para todos esses moradores também foi oferecido um hotel, mas alguns escolheram ficar na casa de parentes.
A Defesa Civil explicou que, por enquanto, os dois prédios foram evacuados de forma preventiva. Mas logo após análises mais criteriosas, eles poderão decidir pela interdição formal ou não.
Tais análises serão feitas pela incorporadora, enquanto a Defesa Civil apenas monitora, até que seja entregue um laudo de segurança das edificações. Não há um prazo estabelecido para isso, pois tudo deve ser feito dentro da maior segurança possível e analisado de forma criteriosa.
Até lá, a determinação da Defesa Civil é que todas as pessoas fiquem fora de casa enquanto os técnicos avaliam as condições do terreno. Até o momento da publicação desta reportagem, pelo menos 30 famílias de dois prédios foram obrigadas a sair de casa.
Fonte e foto: G1 Goiás