Em Iporá, na região Oeste de Goiás, a segurança pública, professores e pais de alunos estão todos mobilizados contra a violência nas escolas. Após dois casos de ameaça registrados, eles foram checados por autoridades policiais.
A polícia militar com a patrulha escolar marca presença em todas as unidades escolares, faz o policiamento ostensivo, preventivo e a polícia civil investiga todo tipo de atitude que configure ameaça.
O Delegado Bruno de Paula disse que nos últimos meses surgiram ameaças de massacre, em uma escola em Amorinópolis Go, um aluno escreveu no caderno ameaça de massacre, o aluno foi identificado, os pais do responsável, e o aluno acabou mudando de cidade.
Outro caso ocorreu em Iporá, na parede de um banheiro um outro escrito chamou a atenção, a aluna, posteriormente identificada, escreveu que promoveria um massacre na segunda-feira.
O alvoroço ocorreu a partir do momento em que o assunto ganhou as redes sociais.
O Delegado Bruno instaurou um procedimento, ouviu a aluna, disse que não passou de uma brincadeira, mas alertou que é preciso atenção. Neste caso a aluna foi ouvida, ao lado da mãe ela chorou e pediu desculpas, dizendo que foi uma brincadeira.
O delegado Bruno de Paula manifesta preocupação com o uso da Deep Web, uma zona da internet que não pode ser detectada facilmente, garantindo privacidade e anonimato para os seus navegantes, muitos jovens já descobriram esse caminho, disse.
Nas recomendações o delegado fala aos pais, todos devem observar o que os filhos estão acessando e ficarem vigilantes.
Uma mãe ouvida pela Reportagem RDR reivindica mais segurança nas escolas, maior vigilância por parte dos educadores.
