Psicóloga Lívia Couto orienta sobre sinais de risco e prevenção ao suicídio

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Em entrevista ao Jornal RDR, a psicóloga Dra. Lívia Couto, de Caiapônia, falou sobre os desafios da saúde mental e o papel essencial da prevenção ao suicídio. Segundo ela, discutir o tema de forma aberta é uma das melhores formas de combater o estigma, identificar sinais de alerta e apoiar aqueles que enfrentam crises. A Dra. Lívia destacou ainda o poder do diálogo e do acolhimento como ferramentas fundamentais para oferecer suporte.

A força do diálogo na prevenção

Dra. Lívia explicou que conversar sobre o suicídio não estimula o problema, mas ajuda a abrir espaços de apoio para quem está passando por dificuldades. “Acolher e dialogar são formas de permitir que as pessoas em sofrimento encontrem segurança para expor seus sentimentos,” ressaltou a psicóloga. Ela também mencionou que ignorar ou evitar o tema pode aumentar o isolamento de quem precisa de ajuda, dificultando o acesso a tratamentos.

Reconhecendo os sinais de alerta

Durante a entrevista, a especialista listou sinais que podem indicar risco de suicídio, como mudanças repentinas de comportamento, isolamento, e expressões de desesperança. “Esses sinais, muitas vezes sutis, são pedidos de ajuda,” explicou Dra. Lívia. Ela destacou que, quando familiares ou amigos identificam esses comportamentos, o melhor é oferecer apoio sem julgamentos, incentivando a pessoa a procurar ajuda.

Acolhimento e apoio emocional

A psicóloga enfatizou que acolhimento e empatia podem fazer uma enorme diferença. “Muitas vezes, saber que alguém se importa já traz um alívio,” comentou. Segundo ela, é importante que as pessoas demonstrem disposição para escutar e oferecer apoio, o que contribui para fortalecer quem está passando por uma situação difícil.

A importância de redes de apoio

Dra. Lívia mencionou a importância de redes de apoio e serviços especializados, como o Centro de Valorização da Vida (CVV), que pode ser acessado pelo número 188 e funciona 24 horas. “Buscar apoio é um passo importante, e existem várias formas de suporte acessíveis,” afirmou. Ela explicou que o tratamento psicológico e o apoio psiquiátrico são aliados no cuidado à saúde mental, adaptados a cada situação.

Combatendo o estigma da saúde mental

A psicóloga ainda reforçou a necessidade de se combater o estigma que cerca as doenças mentais. “É essencial que a sociedade compreenda que problemas como a depressão e a ansiedade são reais e precisam de atenção,” disse Dra. Lívia. Ela concluiu lembrando que a empatia e o entendimento coletivo ajudam a criar um ambiente onde todos se sintam confortáveis para buscar ajuda quando necessário.