Na última segunda-feira (8), a Petrobras comunicou um reajuste nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras, com efeito a partir de terça-feira (9). O diesel, por outro lado, não sofrerá alteração.
A gasolina passará por um aumento de R$ 0,20 por litro, chegando a R$ 3,01, o que representa um acréscimo de 7,11%. O gás de cozinha, especificamente o botijão de 13kg, terá um aumento de R$ 3,10, elevando o preço para R$ 34,70, o que significa um aumento de 9,6%.
De acordo com a Warren Investimentos, este reajuste deve resultar em uma alta de 2,50% no preço final da gasolina para o consumidor e já deve impactar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, influenciando a inflação oficial do país.
O último ajuste no preço da gasolina pela Petrobras foi em outubro de 2023, quando houve uma redução de R$ 0,12, fazendo o preço cair para R$ 2,81 por litro.
Desde maio de 2023, a Petrobras alterou sua política de preços, abandonando a paridade internacional, que ajustava os preços conforme as flutuações do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional. Esta mudança representou um marco importante na forma como os preços dos combustíveis são calculados e ajustados pela empresa.
Os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, permaneciam estáveis desde julho de 2023, quando o preço do botijão de 13kg foi ajustado para R$ 31,66. Com o novo reajuste, o preço subirá para R$ 34,70, refletindo as condições econômicas atuais e a necessidade de ajustes para acompanhar os custos de produção.
Esses reajustes são esperados para ter um impacto significativo nos consumidores, que já enfrentam desafios econômicos devido à inflação e outros fatores. A decisão da Petrobras destaca a complexidade da gestão de preços em um cenário econômico volátil e as implicações para a economia doméstica
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