Estava imaginando uma situação em que o futuro prefeito ou a futura prefeita não tivesse a prerrogativa de nomear servidores comissionados. Fiquei pensando que seria algo interessante para o bem público, que teria apenas funcionários de carreira e em quantidade necessária, haja vista que, nesse meu raciocínio, existiriam análise e fiscalização realizadas por poderes constituídos no intuito de não permitir concursos desnecessários. E o prefeito ou a prefeita seria como um CEO. E para se candidatar ele teria que passar por treinamentos.
Agora vamos ao assunto proposto inicialmente sobre as campanhas. Será que se essa ideia utópica se tornasse realidade, como elas seriam no que concerne ao número de cabos eleitorais? falo daqueles que pedem voto e ainda ajudam a patrocinar campanhas. Os que atuam nas ruas segurando bandeiras e entregando santinhos e ainda puxando palmas nas reuniões dos candidatos recebendo suas diárias permaneceriam, mas os que citei primeiro com certeza iriam dizer que estavam cansados da Política e que não participariam mais. Afinal, eles participam exclusivamente visando terem um determinado número de cargos para ocuparem por seus apadrinhados. Está na época do (a) leitor (a) fazer essa observação.
Estamos em pleno período eleitoral. Proponho que observe na sua cidade quem são esses apoiadores que representam algum tipo de liderança. Eles existem em grande parte das candidaturas, sobretudo naquelas com mais perspectiva de poder. Sugiro que após as eleições você confira os nomes dos prováveis integrantes da futura administração municipal. Posso lhe garantir que vários nomes especulados serão confirmados a partir do dia 01 de janeiro de 2025, inclusive nos cargos de primeiro escalão. Também posso lhe assegurar que eles são parentes ou amigos dos apoiadores do então candidato (a) eleito (a). Será que vale a pena votar em alguém pelo fato desses líderes indicarem? Os que poderão ocupar os cargos negociados estão proibidos de responder. Viva o voto consciente!
Aparecido Eterno – Jornalista da RDR