A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou nesta quarta-feira (19/2) a operação Noteira, que investiga o uso de notas fiscais falsas para o transporte de peças veiculares ilícitas. Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
A operação ocorre simultaneamente em dez cidades: Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), São Luís dos Montes Belos (GO), Caldas Novas (GO), Osasco (SP), Santo André (SP), Sorocaba (SP), São Paulo (SP), Poços de Caldas (MG) e Palmas (TO). A ação conta com o apoio da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, das Polícias Civis de São Paulo, Minas Gerais e Tocantins, além da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás, por meio do Laboratório de Identificação Veicular.
As investigações apontam que o grupo utilizava empresas de fachada para emitir notas fiscais fraudulentas, simulando transações comerciais inexistentes. O objetivo era viabilizar o transporte de peças de carros roubados ou furtados de outros estados para Goiás.
Entre os investigados estão motoristas de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, além de vendedores, um lojista do Tocantins e dois responsáveis pela documentação fiscal fraudulenta. Também são alvos proprietários de transportadoras envolvidas no esquema.
Em Goiás, seis pessoas físicas e seis empresas, incluindo lojas e transportadoras, estão sob investigação. Em São Paulo, as apurações envolvem cinco indivíduos e duas empresas do setor de peças. Em Palmas, um ferro-velho é alvo das buscas, enquanto em Minas Gerais as investigações miram uma transportadora e uma residência.
O nome da operação, Noteira, faz referência às chamadas “noteiras” — empresas fictícias criadas exclusivamente para a emissão de notas fiscais fraudulentas.
Fonte: A Redação
Foto: Polícia Civil