A Polícia Civil de Goiás anunciou, por meio de sua página oficial, a prisão do quiropraxista Paulo Ricardo Teixeira de Farias Goes, suspeito de violação sexual contra mulheres durante atendimentos na cidade de Mozarlândia. A prisão ocorreu na terça-feira (27) em Britânia, e Paulo Ricardo permanece detido à disposição da Justiça.
A prisão foi efetuada em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça, com base em investigações que apontam a prática do crime de violação sexual mediante fraude. Segundo o inquérito policial, Paulo Ricardo teria se aproveitado de sua posição profissional para praticar atos libidinosos contra duas vítimas durante atendimentos na cidade de Mozarlândia. As vítimas procuraram a delegacia local para denunciar os abusos.
O quiropraxista atua em diversas cidades nos estados de Goiás, Mato Grosso e Pará. A investigação, que levou à prisão preventiva, concluiu que ele utilizou fraude para cometer os abusos.
Em nota à imprensa, o advogado de defesa de Paulo Ricardo, Pedro Alves Oliveira, alegou a inocência de seu cliente. O defensor ressaltou que Paulo Ricardo colaborou integralmente com os procedimentos legais até o momento, prestando depoimento às autoridades responsáveis pela investigação. A defesa destacou que, embora respeite a narrativa das vítimas, o mérito das acusações será discutido no âmbito do processo judicial.
O advogado argumentou ainda que a prisão preventiva de Paulo Ricardo não deveria ser mantida, uma vez que, segundo a Constituição Federal, todo acusado é considerado inocente até que se prove o contrário (art. 5º, inciso LVII). Ele afirmou que a prisão preventiva não deve ser uma antecipação de pena e que seu cliente, se solto, não colocaria em risco a ordem pública, a instrução processual ou a aplicação da lei penal, critérios necessários para a decretação da prisão preventiva, conforme o art. 312 do Código de Processo Penal.
O caso segue sob investigação, e Paulo Ricardo permanecerá preso enquanto o processo avança na Justiça.