Uma operação conduzida pela Polícia Civil de Goiás, intitulada “Deep Fake”, está mirando um grupo suspeito de empregar recursos de inteligência artificial na tentativa de fraudar sistemas bancários. Na manhã desta terça-feira (11/6), três mandados de prisão e outros três de busca e apreensão foram executados em Goiânia e São Paulo. Segundo informações da corporação, os investigados teriam tentado acessar 259 contas de um banco digital por 700 vezes. Caso lograssem êxito, estima-se que o prejuízo poderia alcançar ao menos R$ 1,2 milhão.
A fraude, segundo apontado pela investigação, envolvia o uso de softwares de inteligência artificial para manipular o recurso de reconhecimento em sistemas bancários. Esse tipo de abordagem representa uma nova e sofisticada maneira de perpetrar crimes financeiros, aproveitando-se das capacidades avançadas da tecnologia para contornar medidas de segurança tradicionais.
A Polícia Civil ressalta a importância da ação coordenada para identificar e desmantelar grupos que se utilizam dessas técnicas inovadoras para lesar instituições financeiras e prejudicar os clientes. A colaboração entre as autoridades de diferentes estados, neste caso, Goiás e São Paulo, demonstra a necessidade de uma resposta conjunta e ágil diante das crescentes ameaças cibernéticas que enfrentamos.
As investigações continuam em andamento para identificar todos os envolvidos nessa rede de crimes financeiros e garantir que sejam responsabilizados de acordo com a lei. A utilização da inteligência artificial para perpetrar fraudes representa um desafio adicional para as autoridades, que precisam estar constantemente atualizadas e preparadas para enfrentar essas novas ameaças.
As informações foram obtidas através: Mais Goiás
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