Aumento de casos de dengue em Goiás acende alerta para o sorotipo 3

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A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás está monitorando de perto a situação da dengue, especialmente com a reintrodução do sorotipo 3, que não era registrado há mais de uma década. O vírus já foi confirmado em Rio Verde, Jataí, Goiatuba e Anápolis, e a preocupação é que grande parte da população não possui imunidade contra essa variante, o que pode elevar o risco de casos graves.

Atualmente, três sorotipos do vírus circulam no estado: os tipos 1 e 2, que são os mais comuns, e o tipo 3, cuja volta pode representar um desafio para as autoridades de saúde. A vigilância epidemiológica segue em alerta e medidas preventivas estão sendo reforçadas para conter a disseminação da doença.

Dengue tipo 3: entenda os riscos

A dengue é causada por quatro tipos diferentes do vírus (1, 2, 3 e 4). A principal preocupação com o sorotipo 3 é que ele ficou anos sem circulação em Goiás, o que significa que muitas pessoas não têm anticorpos contra ele. Isso pode resultar em um maior número de infecções e, consequentemente, no agravamento dos sintomas.

Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos dos outros sorotipos e incluem febre alta, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos e manchas avermelhadas na pele. Em casos mais severos, pode ocorrer a dengue hemorrágica, que exige atenção médica imediata.

Medidas de prevenção

Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, algumas ações são fundamentais:

Remover recipientes que acumulem água parada, como pneus velhos, garrafas e vasos de plantas;

Manter caixas d’água e tambores bem tampados;

Limpar calhas e ralos periodicamente;

Aplicar repelentes e utilizar roupas de manga longa em áreas de risco;

Colocar telas em portas e janelas para impedir a entrada do mosquito.

A Secretaria de Saúde reforça que, caso surjam sintomas suspeitos, é essencial buscar atendimento médico para evitar complicações.

Foto em destaque: Reprodução