Ministério Público faz investigação na prefeitura de Iporá

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Em Iporá na manhã desta quarta-feira 07, chamou a atenção da população uma movimentação na prefeitura com a presença de carros caracterizados do Ministério Público de Goiás e da Polícia Militar. Logo surgiram nas redes sociais as especulações, e suspeitas a cerca do que estaria acontecendo.
A reportagem RDR entrou em contato com a Promotoria de Justiça de Iporá, o promotor Luiz Gustavo participou da operação, no entanto ela é de nível estadual, portanto, todas os esclarecimentos devem ser feitos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Trata-se da segunda fase da operação iniciada neste ano 2022 que agora entra em sua segunda fase. É um procedimento que tramita ainda em sigilo, e as informações passadas são feitas de maneira cautelosa para não atrapalhar o andamento.
São ao todo 26 investigados, 21 empresas e 34 municípios envolvidos, em Iporá foi executado um mandado de busca e apreensão na prefeitura, foram apreendidos documentos de 5 empresas que estão sendo investigadas. Das 21 empresas suspeitas de envolvimento em atos ilícitos, 5 delas mantém relações comerciais com o município de Iporá, daí o motivo da presença de promotores e policiais militares em apoio na prefeitura.
Verifica-se contratos, procedimentos licitatórios, notas de empenho, pagamentos, liquidações. Toda documentação recolhida para verificação.
Além de Iporá, essa operação atua em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Rubiataba, Araguapaz, Uruaçu, Campos Verdes, Crixás e Palmas (TO).
No site do ministério público há a informação que o objetivo é instruir investigação sobre um grupo criminoso envolvido em uma série de crimes praticados contra a administração municipal. Dentre os crimes investigados, estão fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro, dentre outros.
Os mandados foram expedidos pela a juíza titular da Vara Especializada, Placidina Pires, que também determinou o sequestro e bloqueio de bens dos investigados e 21 empresas relacionadas ao caso. No total, os bloqueios somam R$172.103.335,03.

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