Iporá testemunhou momentos de comoção e tristeza durante o sepultamento de Juliano Costa Portilho, um jovem trabalhador de 25 anos que perdeu a vida em um trágico afogamento no Rio Caiapó. A morte prematura de Juliano trouxe à tona a importância da segurança ao frequentar rios e a necessidade de medidas preventivas.
O triste incidente ocorreu enquanto o jovem se divertia nas águas do Rio Caiapó. Segundo testemunhas, em um momento infeliz, ele deixou escapar um isqueiro que estava segurando e se lançou na água para recuperar o objeto. Incapaz de nadar, Juliano se afogou, submergindo rapidamente. Apesar dos esforços de amigos que tentaram auxiliá-lo, incluindo o uso de um guarda-sol como suporte, as tentativas foram em vão.
O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente após o incidente, por volta das 15h30 de domingo, 27. O Tenente Kazaé, em entrevista, destacou a rapidez no atendimento, ressaltando que resgates dessa natureza geralmente demandam mais tempo. Após 15 minutos de busca, o corpo de Juliano foi encontrado preso a uma rocha a uma profundidade de 5 metros.
O corpo foi removido e submetido a uma necropsia em São Luís de Montes Belos. No dia seguinte, segunda-feira, 28, o corpo retornou a Iporá, sendo velado por apenas uma hora devido ao estado de decomposição. Durante o sepultamento, a emoção era palpável entre familiares e amigos, embora tenham enfrentado dificuldades para acessar o local devido à topografia desafiadora.
O Tenente Kazaé fez um apelo à conscientização: ao frequentar rios, é fundamental usar coletes salva-vidas ou, na falta deles, providenciar um dispositivo flutuante, como garrafas PET amarradas. Amigos de vítimas de afogamento devem ser cautelosos e não se aventurar sem treinamento adequado. Em situações de emergência, buscar objetos de flutuação é mais seguro do que se lançar na água.
A tragédia que abalou a cidade de Iporá serve como um lembrete triste da fragilidade da vida em ambientes aquáticos e da importância de tomar medidas preventivas para garantir a segurança de todos.