A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), deflagrou na manhã desta quarta-feira (27) a Operação Ato Falho, com o objetivo de cumprir 14 mandados de busca e apreensão.
A operação tem como alvos seis pessoas físicas, incluindo agentes públicos do município de Iporá, e oito pessoas jurídicas. As ações estão sendo realizadas em diversos endereços localizados em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Santo Antônio de Goiás, Cezarina, Iporá e até em Palmas, no Tocantins.
As investigações estão centradas em 37 procedimentos de dispensa de licitação realizados pela Prefeitura de Iporá no ano de 2021. Esses procedimentos resultaram na celebração de contratos na área da saúde com quatro empresas distintas.
Segundo a DECCOR, foi constatado um sobre preço significativo nos valores dos contratos, o que gerou um prejuízo superior a R$ 5 milhões ao patrimônio público.
As apurações continuam, e os materiais apreendidos durante a operação serão analisados para a coleta de novas evidências sobre o esquema investigado. A Polícia Civil reforça seu compromisso com o combate à corrupção e a defesa dos recursos públicos.
Prefeito de Iporá comenta operação e afirma estar tranquilo
Em entrevista à RDR, o prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, declarou estar tranquilo em relação à Operação Ato Falho, deflagrada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (27). Ele também pediu à população que mantenha a calma e garantiu que “tudo será esclarecido no tempo certo”.
Naçoitan destacou que respeita o trabalho da Polícia Civil e esclareceu que, embora ocupe o cargo de prefeito, não se envolve diretamente nas questões relacionadas às licitações, deixando essas responsabilidades a cargo dos técnicos e do setor especializado da administração pública.
A operação investiga supostas irregularidades em contratos firmados pela Prefeitura de Iporá no ano de 2021, envolvendo procedimentos de dispensa de licitação na área da saúde. O caso segue em apuração pelas autoridades.