Neste dia 8 de agosto de 2023, a Comarca de Iporá, Goiás, é palco de um julgamento crucial. Sentando no banco dos réus encontra-se Elisson Pompeu Prazeres, acusado de tentativa de homicídio contra Márcio José da Costa. Os eventos trágicos desse caso ocorreram em Israelândia, em 18 de junho de 2018.
A tentativa de homicídio teve início após uma intensa confusão na barraca de Cleudes em Israelândia, onde o autor e a vítima se envolveram em um desentendimento. De acordo com a denúncia, Elisson deixou o local temporariamente e regressou armado com um facão, perseguindo Márcio até encontrá-lo e desferindo vários golpes brutais.
O desfecho só não foi mais trágico devido à intervenção de amigos da vítima, conforme descrito na denúncia. Eles conseguiram persuadir o agressor a cessar os ataques. A vítima, após o socorro prestado por uma equipe médica, sobreviveu ao terrível episódio.
A denúncia, assinada pelo promotor José Eduardo Veiga Braga Filho, alega que Elisson estava se divertindo na praia Barreirinho antes de seguir para a Barraca de Cleudes. Lá, ele teria consumido álcool sem contribuir financeiramente e, ao ser recusado, reagiu de forma violenta. A ameaça inicial foi seguida pela ação criminosa que culminou nas acusações enfrentadas hoje.
O julgamento é presidido pelo Juiz Wander Soares Fonseca e tem início às 8 horas. Após a constituição do corpo de jurados, leitura da denúncia e o depoimento das testemunhas, os debates entre as partes da defesa e acusação serão travados.
O julgamento popular ainda é um instrumento relevante no sistema judiciário, envolvendo membros respeitáveis da comunidade selecionados para atuarem como jurados, mas é o juiz togado quem determina a dosagem da pena final.
Este caso traz à tona a necessidade contínua de garantir que a justiça seja cumprida e que crimes sejam devidamente julgados e punidos. O veredicto e a sentença final serão os resultados deste dia de avaliação legal e moral.