Brasil inicia a vacinação de crianças contra a covid-19

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O Ministério da Saúde tem a intenção de finalizar até terça-feira a entrega de cerca de 9.200.000 (nove milhões e duzentos mil) vacinas para doses de reforço. São 8.900.000 (oito milhões e novecentos mil) imunizantes da Pfizer e 336.200 (trezentos e trinta e seis mil e duzentos) da Janssen, para serem aplicados no público juvenil e adultos. Acrescidas às vacinas pediátricas, as doses destinadas para entrega totalizam em torno de 10.500.000 (dez milhões e meio). Para que as crianças sejam vacinadas, é necessário que os pais ou responsáveis estejam presentes no momento da vacinação e assinem um terno permitindo a autorização dos seus dependentes.
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga salientou a razão de porquê vacinar as crianças. “O público das nossas crianças, que são o futuro do nosso país, merece uma ênfase especial. Nossa decisão está em absoluta sintonia com outros países que também têm um Sistema Universal de Saúde”, destacou Queiroga, ao explicar que orientação está respaldada em estudos clínicos realizados por agências respeitadas como o FDA (agência reguladora de medicamentos americana), Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Quero me dirigir aos pais e mães dos brasileiros para dizer que o Ministério da Saúde fornecerá doses para todos aqueles que quiserem vacinar seus filhos”, afirmou o ministro. “A Pasta também cuidará para que as normas que foram sugeridas e que foram recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em relação a aplicação da vacina sejam seguidas na ponta”, completou.
Já receberam doses das vacinas todos os estados brasileiros e o Distrito Federal. De acordo com o Ministério da Saúde, a última remessa foi entregue na madrugada de sábado, ao Acre. São 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) vacinas pediátricas da Pfizer, destinadas a crianças com idades entre 5 e 11 anos. Em alguns estados a imunização começou na sexta-feira e a previsão é que ela seja iniciada em todo o País até a próxima quarta-feira. A recomendação do Ministério da Saúde é que a prioridade seja para crianças com deficiência permanente ou comorbidades, seguidas das indígenas e quilombolas. O grupo prioritário também inclui as que vivem em lares com pessoas que apresentam alto risco para evolução grave de covid-19. Para crianças sem comorbidades, a vacinação será por ordem decrescente de idade, com início para a faixa dos dez e onze anos.

Fonte: Ministério da Saúde