Analisando o cenário político, percebo uma movimentação feminina demonstrando que as mulheres estão mais interessadas na Política. Inclusive as primeiras damas. Tem muitas primeiras damas com protagonismo político acima da média. Michele Bolsonaro, Janja, Gracinha Caiado e diversas esposas de prefeitos goianos são exemplos disso.
Mesmo ainda não ocupando cargos eletivos, manifestam habilidades, sobretudo nas áreas sociais. É salutar perceber as mulheres tomando gosto pela Política. Será que isso é bom? Claro que pode ser ótimo, pois é uma forma delas entrarem e consertarem essa lambança que os homens fizeram e continuam fazendo. Agora para isso se tornar realidade é preciso também que as mulheres votem nas mulheres.
Não adianta surgirem lideranças femininas se elas não receberem o voto feminino. Se as mulheres formam maioria, por que que às vezes elas preferem apoiar os homens que já demonstraram que não são confiáveis? É por imposição ou por preconceito de mulher contra a própria mulher?
De 41 vagas na Assembleia Legislativa, apenas 04 serem ocupadas por mulheres, é um número pífio. São elas: Zeli, Rosangela Rezende, Vivian Naves e Bia de Lima. O mesmo ocorre na bancada goiana na Câmara Federal, de 17 parlamentares, apenas 06 são mulheres: Silvye Alves, Marussa Boldrim, Flávia Morais, Lêda Borges, Adriana Accorsi e Magda Mofatto. Na câmara de São Luís dos 13 vereadores, 04 são representantes femininas: Dos Anjos, Dulce, Maria José e Valdirene Xavier.
Que elas ocupem esses espaços que foram mal ocupados até agora e que dignifiquem esses espaços que estão sendo malvistos por conta de malfazejos masculinos. Espero que a partir de agora elas não entrem só com o nome para ajudarem os partidos a cumprirem a exigida cota feminina. Que entrem de verdade com o intuito de fazer a diferença na vida do nosso povo menos favorecido. E que não aceitem os maridos dizerem o que devem ou não fazer. Pelo protagonismo feminino na política. É a nossa torcida!