Produtores rurais em Goiás estão expressando crescente frustração devido à demora na disponibilização dos recursos prometidos no Plano Safra. Essa insatisfação está se espalhando entre agricultores e criadores, que afirmam estar enfrentando dificuldades significativas devido à falta de acesso aos financiamentos que deveriam estar disponíveis.
Iron Campos, ex-prefeito de Diorama, Goiás, levantou questionamentos importantes sobre a situação: “Alguém sabe onde está o dinheiro do Plano Safra do Lula? Hoje mesmo vi propaganda no Canal Rural que o Plano Safra é o maior da história. No Banco do Brasil não tem dinheiro para custeio. O que está acontecendo?”
O médico e diretor da FAEG, Adailton Leite, que também é produtor rural em Palestina de Goiás, compartilhou suas preocupações, relatando que há três meses está esperando por uma quantia que considera insignificante pleiteada ao Banco do Brasil. Até agora, ele afirma que não recebeu nenhum recurso e se depara apenas com opções de empréstimos com taxas de juros elevadas.
Adailton Leite, indignado com a situação, ponderou até mesmo a possibilidade de abrir uma conta em um banco particular, visto que o Banco do Brasil não parece dispor dos recursos prometidos no Plano Safra, que até o momento, para ele, parece inexistir.
Nilton Pereira, produtor, leiloeiro e também produtor rural em Arenópolis, acrescentou à insatisfação geral, afirmando: “Também estou na mesma situação. O Banco do Brasil tem dinheiro disponível com juros de 12% ao ano, estou esperando um custeio de juros de 8% ao ano há quase 3 meses. Na nossa situação, há muitos produtores rurais militares esperando por juros que o produtor pode pagar.”
A lentidão na disponibilização dos recursos do Plano Safra está gerando preocupações legítimas entre os produtores rurais de Goiás, que dependem desses financiamentos para manter suas operações e impulsionar o setor agrícola do estado. A situação destaca a necessidade urgente de uma solução para garantir que os recursos prometidos cheguem aos produtores rurais de forma oportuna e eficaz.
Estamos aguardando um posicionamento do Banco do Brasil sobre esses relatos.