Fala – se muito no Brasil sobre alterações no cartão de crédito rotativo, que ocorre quando o cliente não paga o valor total da fatura e joga a dívida para o mês seguinte. A ideia dos responsáveis pela economia do país é de extinguir o rotativo do cartão, acionado automaticamente sobre o saldo devedor e enviar o devedor diretamente para um parcelamento desse saldo com juros mais baixos. Além disso, o Banco Central estuda criar um tipo de tarifa para desincentivar a compra desenfreada no crédito em uma quantidade muito grande de parcelas – o que, com frequência, leva o comprador a perder o controle da própria fatura. Outra alternativa, segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, seria limitar os juros no cartão de crédito rotativo. Esse cenário, no entanto, poderia levar os bancos a retirarem o crédito de correntistas com maior risco de não honrar a fatura, o que prejudicaria o consumo e o varejo. Por isso, os comerciantes estão preocupados com a questão. Para eles, o parcelamento sem juros no cartão de crédito não pode acabar. O presidente da Federação das CDLs de Goiás – FCDL – GO, Valdir Ribeiro comentou a questão em fala exclusiva ao Jornal RDR. Ouça!