Dois anos após a morte de Vanessa Camargo , assassinada com um disparo de arma de fogo, como está o caso?
O homicídio ocorreu no dia 31 de julho de 2017 no município de Ivolândia, quando ela estava em um veículo com o esposo Horácio Rozendo de Araújo Neto e o filho de um ano.
Horácio sustenta a mesma versão desde então, que seguia juntamente com a esposa e seu filho de 1 ano para a Goiânia, quando por volta de 05:40 teria sido abordado por dois homens em uma moto, tendo um deles apontado uma arma de fogo em direção ao casal. Horácio teria parado o veículo e aberto as portas, quando um dos assaltantes teria assumido a direção do veículo e obrigado a passar para o banco de trás.
Ainda segundo Horácio, ao entrarem em uma estrada de chão, Vanessa teria discutido muito com o assaltante e por isso teria sido alvejada no rosto, tendo os assaltantes fugido logo após abandonarem o carro.
A Polícia Civil iniciou a investigação com o uso de todo o seu aparato técnico e concluiu que a história foi inventada, apontou Horácio como sendo o autor. Na investigação foram colhidas provas testemunhais e periciais e foi pedida a sua prisão.
Horácio Rozendo de Araújo Neto que chegou a ser preso, e a ser mandado a júri popular continua em liberdade. Ele nega a autoria do crime, a defesa do acusado contesta a investigação.
Mas como está a situação?
O Réu Horácio Rozendo de Araújo Neto foi mandado a júri pelo Juiz Wander Soares Fonseca, a defesa feita pelo advogado Palmestron Cabral recorreu da decisão, o caso foi para o Tribunal de Justiça, e o TJGO manteve a decisão, quando a defesa entrou com dois novos recursos e está a espera de decisão.
Na data do dia 13 de agosto de 2019, a mãe da vítima, Nilva Maria Camargo, representada por seu advogado, assistente de acusação Esmerindo Roriz Soares de Carvalho Toledo protocolou as contrarrazões aos recursos com o objetivo de manter a decisão do juiz Wander de mandar o réu a júri popular.
Agora o presidente do tribunal de justiça de Goiás irá analisar os recursos da defesa, e poderá negar ou não. Se aceitar os recursos podem ir para o Superior tribunal de justiça (STJ) e para o Supremo tribunal federal (STF). E se negar, ainda caberá recursos para que esses tribunais superiores analisam a admissibilidade.
Enquanto isso, a família da vítima continua na luta por justiça, quer a punição do autor do homicídio.