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Dom Carmelo fala sobre a Romaria Diocesana

Escrito por em 24 de agosto de 2019

Tendo em vista a 16ª Romaria Diocesana, que acontece hoje, em São Luís, fomos saber do nosso bispo diocesano, Dom Carmelo Scampa, o sentido, os motivos e expectativas para este momento singular em nossa vida diocesana. Confira a entrevista:

– Dom Carmelo, qual o sentido da Romaria Diocesana?

A Romaria Diocesana foi assim iniciada com o intuito bem específico de despertar na consciência de cada cristão e cada comunidade da Diocese a pertença à Igreja diocesana. Daí uma necessidade de se encontrar e tomar consciência que nós não somos um grupo isolado, uma paróquia que não tem nada a ver com a outra, somos uma família maior chamada de Igreja Particular, Igreja Diocesana. Foi e é simplesmente esta a finalidade. Não é organizar um grande evento para dar Ibope nem para impressionar, mas para conscientizar que nós somos a Igreja Particular de São Luís de Montes Belos, que participa da Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja de Cristo.

– Já são 16 anos de Romaria. O que o senhor sente por ter sido o incentivador primaz deste evento? De onde e como surgiu a ideia de criar uma romaria para a Diocese de São Luís?

Como já dizia antes, a ideia nasceu da constatação concreta de não isolar as comunidades e formar comunhão. Neste processo, houve momentos mais felizes, houve momentos também não muito empolgantes, mas depois de 16 anos, eu posso, com consciência, dizer que valeu a pena, porque, de fato, este espírito de pertença e de colaboração com a Igreja diocesana cresceu. Agora, poderá não ser 100%, mas a Igreja é uma casa em construção constante.

– E o que o senhor tem a dizer aos romeiros que virão a São Luís participar da 16ª Romaria Diocesana?

O que eu tenho a dizer é que captem os motivos deste encontro diocesano e, na própria comunidade, sintam-se autorizados a formar consciência de comunhão com a Igreja diocesana e aonde tem fechamento, visões que fazem as paróquias correrem o risco de pensar só em si mesmas, quebrar essas barreiras, porque somos Diocese e a paróquia é uma célula viva da Igreja diocesana. E aquilo que digo para as paróquias, digo para a Diocese que também não se pode isolar das demais conexões que tem que fazer com o Regional Centro-Oeste, a CNBB nacional, a Igreja Universal. Assim, cada paróquia não pode se isolar da própria comunidade diocesana porque não sobreviveria, poderia até ter iniciativas boas, mas quando não se age em perfeita e profunda comunhão com todos nossos irmãos e os pastores, a Igreja não caminha bem.

– Dom Carmelo, qual o motivo do tema da Romaria deste ano?

O motivo do tema sempre está ligado ao processo pastoral que a Diocese está enfrentando. Neste ano, é a volta da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Depois de dois anos e meio de peregrinação na Diocese, inspirou-nos a dar um destaque a este evento e, portanto, colocar Maria como o ponto de referência. Fechamos, hoje, 24 de agosto, o processo de acolhida, envio da imagem nas cinco regiões, em todas as comunidades paroquiais e, agora, encerramos este processo diocesano de forma coletiva. Outro assunto é o fato que a Igreja de São Luís está comprometida com a Missão Continental, uma iniciativa que vem do Documento de Aparecida (2007). Queremos relançar esta dinâmica de uma Igreja missionária. Portanto, Maria que é a missionária por excelência, inspira-nos para que, daqui para frente, nós possamos assumir com mais garra e convicção a Missão Continental.

– Dom Carmelo, qual a expectativa para esta Romaria?

As expectativas são sempre grandes, porque o evento é significativo na vida de uma Igreja Particular, mas não sabemos como se desenvolvem as motivações e as respostas nas paróquias. Este ano, aguardamos de uma forma especial a presença de todos os missionários que irão tocando a Missão Continental nas paróquias. Eles receberam nas próprias comunidades o crucifixo que a Diocese mandou fazer para eles e, aqui em São Luís, irão receber um mandato de “Ide e evangelizai”, “ide e anunciai a Palavra do Evangelho a toda criatura”. A expectativa é grande, só que sempre tem uma incógnita. Neste ano, não tem dificuldades que em outros anos apareceram, como as eleições. Será um ano mais livre, sem compromissos públicos. Espero que as comunidades se sintam motivadas e venham para, juntos, podermos abraçar novamente esta grande empreitada missionária, que é alcançar com mais carinho e com mais precisão os mais afastados.

A Romaria começará às 16h, na Catedral São Luiz Gonzaga, saindo em procissão até o campo do Seminário Menor Mãe da Santa Esperança, onde será celebrada a Santa Missa presidida por nosso bispo diocesano, Dom Carmelo e concelebrada pelo nosso Clero diocesano. Você pode acompanhar este momento em nossas rádios, aqui no site e também pela página da Diocese no Facebook.


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